sábado, 18 de setembro de 2010

Presevação digital: o elo profissional entre passado e futuro

Houve um tempo em que não dispúnhamos das tecnologias eletrônicas que hoje usamos e abusamos. Sabemos que na Idade Média a Igreja foi responsável pela guarda e destruição dos documentos. A duplicação bibliográfica anterior à imprensa era realizada pelos copistas arduamente e, provavelmente, era preocupação àquela época a preservação da produção intelectual humana, obviamente as que interessavam e eram úteis à Igreja. O mesmo se dá na atualidade. Em pleno século 21 ainda desconhecemos um modo confiável, barato e capaz de armazenar e de acessar a informação a qualquer tempo. Há empresas que professam guardar, preservar e disponibilizar a informação, para tanto desenvolvem sistemas, métodos e técnicas para obter sucesso, e, por necessitarem dos profissionais da ciência da informação para isso, acabam abrindo um leque de possibilidades profissionais.    
                     
A preservação digital é discussão atual na Ciência da Informação. Vários métodos e técnicas são ditos os melhores e justificados pelas empresas conforme os seus interessantes. Independentemente do que a instituição adotar como meio de garantir a integridade, autenticidade da informação no meio digital, devemos mais do que nunca estar aptos, capacitados para cumprir a nossa função de gestores, administradores e difusores da informação ao usuário. Com responsabilidade, confiança e segurança. Garantir a recuperação fiel, o acesso à informação qualquer tempo e com integridade e autenticidade é objetivo profissional a ser atingido. Certamente que o meio, a técnica e o método que será escolhido para a preservação poderá modificar-se, porém o importante é garantir a possibilidade de leitura, de decodificação e de acesso à informação em qualquer meio que ela esteja.

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